Instituto De Artes E Design Universidade Federal De Pelotas Animaãƒâ§ãƒâ£o Custo
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- UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE ARTES E DESIGN DEPARTAMENTO DE MSICA E ARTES CNICAS CURSO DE TEATRO LICENCIATURA Disciplina: Histria do Teatro III UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE ARTES E Pattern DEPARTAMENTO DE MSICA E ARTES CNICAS CURSO DE TEATRO LICENCIATURA Disciplina: Histria do Teatro III Prof: Marina de Oliveira Semestre: 2010/01 O realismo e o naturalismo no teatro
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- Realismo - Movimento esttico centrado no real, vigente a partir de meados do sculo XIX; - Configura-se como uma reao ao romantismo; - Surge inicialmente nas artes visuais, na Frana; - Na literatura, influenciado pelas ideias positivistas de Comte, deterministas de Taine e evolucionistas de Darwin (intensificadas no naturalismo)
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- Realismo - Subjetivismo; - Sentimento; - Egocentrismo, culto exercise eu; - Evaso (natureza, morte ou passado) - Arte desinteressada; - Escritores importantes: Victor Hugo, Alfred Musset, Lamartine, Jos de Alencar, Gonalves Dias etc. - Enfoque objetivo do mundo; - Razo/inteligncia; - Universalismo cientfico; - Crtica social; - Arte engajada, comprometida; - Escritores paradigmticos: Balzac, Flaubert, Ea, Machado, Alusio Azevedo, Dostoivski, Tchekhov, Grki, etc. Romantismo x
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- A liberdade guiando o povo (1830), de Eugne Delacroix Pintura emblemtica practice romantismo
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- Hamlet e Horcio no cemitrio (1839), de Delacroix
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- O enterro em Ornans (1850), de Gustave Courbet O enterro do romantismo
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- As banhistas (1853), de Gustave Courbet
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- A origem do mundo (1866), de Gustave Courbet
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- Marco practice realismo na literatura - Madame Bovary (1857), de Gustave Flaubert. Flaubert (1821- 1880)
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- Marco inaugural do realismo no teatro - A Dama das Camlias, de Alexandre Dumas Filho, apresentada pela primeira vez em 1852. Sarah Bernhardt como Margarida, alguns anos depois da estreia.
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- Sarah Bernhardt como Margarida
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- Naturalismo - Movimento literrio de meados do sculo 19, considerado uma intensificao do realismo; - Principia com o prefcio 2 edio de Thrse Raquin, de Zola; Enquanto os realistas contentavam-se em reproduzir equally coisas e bone fatos, os naturalistas, levando mais adiante o ideal de fidelidade ao mundo concreto, defendiam a aliana entre cincia e literatura. - O escritor naturalista equipara-se, nesse sentido, ao cientista, sendo o texto literrio o seu laboratrio.
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- mile Zola (1840 1902) - Consagrado escritor francs; autor de Thrse Raquin (1867) e Germinal (1885), entre outros; - O representante mais expressivo do naturalismo; - Autor de O naturalismo no teatro (1881).
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- Influncias sobre o naturalismo - O cientificismo; - O positivismo de Comte; - O determinismo (meio, raa e momento), de Taine; - O evolucionismo de Darwin; - Every bit taras e patologias hereditrias.
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- Realismo 10 naturalismo Madame Bovary comete adultrio para escapar da rotina mediocrizante e vazia da provncia; Thrse Raquin, para atender ao apelo do sangue. (Massaud Moiss)
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- - Romance de mile Zola, de 1867; - Em 1875 adaptado pelo autor para a cena; - Temtica: caso de adultrio envolvendo trs personagens: Thrse, Camille east Laurent. Thrse Raquin
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- Fragmento do prefcio de Thrse Raquin "Em Thres Raquin, eu quis estudar alguns temperamentos. Eis a todo o livro. Escolhi personagens soberanamente dominados por seus nervos e sangue, desprovidos de livre- arbtrio, levados a cada ato de suas vidas pelas fatalidade da carne. Thrse e Laurent then humanos brutos, nix mais. (...) Comeamos, espero, a compreender que meu objetivo foi cientfico." mile Zola
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- Fontes DUMAS FILHO, Alexandre. A Dama das Camlias. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. FLAUBERT, Gustave. Madame Bovary. Rio de Janeiro: Ediouro, s.d. MOISS, Massaud. Dicionrio de termos literrios. So Paulo: Cultrix, 1974. ZOLA, mile. Thrse Raquin. Traduo de Joaquin Pereira Neto. So Paulo: Estao Liberdade, 1992. ZOLA, mile. Romance experimental e o naturalismo no teatro. So Paulo: Perspectiva, 1982.
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